2ª etapa Nacional 2 - Montemor - o - Novo - Sertã


172,5 km 🚴🏼‍♀️ 1778 m D+🏔️




Sai de Montemor-o-Novo (14/04/22) já passava das 8h. Tinha ideias de ir ao Castelo fotografar as vistas mas estava um nevoeiro cerrado. Desisti da ideia e fui em direção à N2. Estava bem fresquinho! Mais uma vez, agradeço a hospitalidade do Sebastião e da Eva. Ainda me deram bolinhos secos e uma sandes para a viagem.




A minha 1' pausa foi em Ciborro. Claro que tinha de fotografar o famoso marco 500.







Vou ao café que fica em frente ao marco e lá conversei mais um bocadinho. A malta fica sempre surpresa por ver uma mulher sozinha a viajar de bicicleta. Por vezes, sinto-me um E.T. Não resisto a mais uma lembrança, um mini marco 500. Que fofinho!




Trago também umas empadas para a viagem. Nunca eu comi tanta empada na vida mas nesta viagem é irresistivel não as comer. São todas boas, alimenta e é algo rápido de comer.

O tempo melhorou e em Brotas já o Sol me acompanha, apesar do vento. Vou ver a fachada da igreja e aproveito para comer uma empada. Ainda estava morninha!







Em Mora, ganho mais um carimbo na Casa da Cultura. Vou até ao centro da localidade e depois sigo, de novo, pela N2.






Montargil já é um sitio bem conhecido para mim! Paro no café das bombas onde tem empadas caseiras. Decido fazer uma pausa para comer uma empada (já que ali estava, tb degustava aquelas), um ovo cozido e um saboroso pastel de nata.




Ao lado do café, está o posto de turismo, onde carimbo o meu passaporte.




Ao passar pela Barragem de Montargil, recordo alguns bons momentos por ali. Só apetece fotografar aquela paisagem tão tranquila!








Em Abrantes, tenho uma surpresa! O Carlos Carvalho , que me acompanhava pelas redes sociais está à minha espera. Foi só passar a ponte sobre o Rio e lá estava ele. E sabem com o quê?! Com umas empadas de Martinchel. Ele, pelos vistos, sabia que eu adoro tudo o que venha daquele café. Hoje era o dia das empadas!






Acompanhou-me até Vila de Rei. Disse-lhe que tinhamos de ir devagarinho pois pedalar com peso tem de ser mesmo a passo de caracol ou de lesma. Ele n se importou! Fomos pela antiga N2, bem tranquila, ao contrário do que antes tinha passado. Sair de Alferrarede não é lá muito agradável à hora de ponta. Muito trânsito!
Passamos pelo Sardoal e no café bebo uma água com gás fresquinha, compro um iman e carimbo o passaporte.









Em Penedo Furado, visito o baloiço! Já passei várias vezes por ali mas esta atração é recente tal como os passadiços. Ficamos por ali um pouco a contemplar a bonita paisagem e eu lá tive de baloiçar!






Continuamos na Antiga N2. O Carlos alerta-me "devemos estar a chegar a meio da N2". Existe um risco na estrada e um pequeno marco. Ele tira-me a foto da praxe para mais tarde recordar.





Em Vila de Rei, fomos ao posto de turismo para eu obter o carimbo no passaporte e comprei mais dois imanes para a coleção. Depois fomos a um café beber uma coca cola zero fresquinha e aproveitei também para comer duas empadas. A barriga já pedia calorias! Já n faltava tudo pois a etapa terminava na Sertã. O Carlos só foi comigo até ali e depois voltava para trás. Foi muito bom ter a sua companhia! Eu estava com sono ao longo da etapa e ter alguém para conversar, deu para despertar. É o que dá andar na boa vida até à 1h da manhã e só dormir umas 5horas. Era só abrir a boca! Agradeço a sua paciência por ter vindo em passo de caracol até ali.






Segui, a solo, até à Sertã. Quando lá chego, procuro dormida num hostel. Vou ao supermercado comprar comida para jantar e para o pequeno almoço. Comigo trago sempre um prato plástico, uma tigela que se comprime e talheres de titânio. N tinha muita vontade de sair do quarto após banho pois já cheguei à localidade por volta das 19h30. Procurar quarto, fazer as compras, andar à procura da rua do hostel, já cheguei à receção, que estava com muita malta, depois das 20h. Ainda tive de esperar. Só queria um banho quentinho, uma cama reconfortante, comer qualquer coisa e descansar. A gastronomia de faca e garfo teria de ficar para outras viagens com etapas mais curtas, como já tenho feito noutras travessias. O quarto era bem confortável e tive o merecido descanso!








Tinha conseguido alcançar o meu objetivo, chegar à Sertã! Começava a acreditar que seria possivel chegar a Chaves, no sábado, ao final do dia e passar a Páscoa com os meus amigos.




Comentários

Mensagens populares deste blogue

4ª Etapa Nacional 2 - Viseu - Chaves

Quem sou eu?

1ª etapa Nacional 2 - Faro - Montemor - o - Novo